Crystal Palace assegura financiamento liderado pelo Goldman Sachs para ampliar o Selhurst Park

O que aconteceu

O Crystal Palace garantiu um financiamento liderado pelo banco de investimento Goldman Sachs no valor de £125 milhões (cerca de €140 milhões) para apoiar a ampliação do Selhurst Park, em Londres. O novo empréstimo, com prazo de reembolso mais longo e ligado ao cronograma da obra, substitui uma linha anterior que estava colateralizada pelas receitas de direitos televisivos. O clube pretende aumentar a capacidade do estádio de cerca de 26.000 para 34.000 lugares.

Por Que Importa

• Estrutura de dívida mais longa e alinhada à obra pode reduzir pressão de caixa durante a construção, melhorando o perfil de liquidez do clube.
• O aumento de capacidade cria novas receitas de bilheteira, hospitality e eventos, reforçando a competitividade face a rivais com maior poder financeiro.
• Pressões de inflação e complexidade de obra em infraestruturas existentes elevam o custo estimado para >£150 milhões (face a >£100 milhões iniciais), exigindo rigor na gestão do orçamento e possíveis ajustes de projeto.
• Confirma a tendência na Premier League de financiar estádios via dívida, apoiando valorização de ativos e receitas recorrentes.

Contexto

• O empréstimo anterior do Crystal Palace era garantido por direitos de transmissão; o novo acordo melhora condições (taxa/prazo não divulgados) e liga amortização ao avanço da obra.
• Casos recentes no mercado: Everton obteve £350 milhões para Bramley-Moore Dock; Barcelona e Tottenham Hotspur recorreram a dívida para infraestrutura; Newcastle avalia opções para um possível projeto de £1 mil milhão (não confirmado).

E agora?

• Próximos marcos incluem contratação final de empreiteiros, estabilização do capex e calendário de fases de obra para minimizar impacto em dias de jogo.
• Com custos a subir, o clube pode explorar naming rights (direitos de nome) e pacotes premium para reforçar o retorno do investimento (ROI).