Proibição ao jogo na Premier League deixa 11 clubes à procura de novo patrocinador de camisola

Fim das marcas de apostas na frente da camisola a partir de 2026-27 acelera a corrida por acordos alternativos; clubes médios temem queda de receitas

15 dez 2025 • 00:08 • Leitura original: Calcio e Finanza / The Times
Proibição ao jogo na Premier League deixa 11 clubes à procura de novo patrocinador de camisola — Calcio e Finanza / The Times

O que aconteceu

Mais de metade dos 20 clubes da Premier League inglesa enfrenta, já para a próxima época, a necessidade de substituir os seus patrocinadores de camisola ligados ao jogo, após a entrada em vigor do banimento voluntário de marcas de apostas na frente do equipamento. Segundo o The Times, 11 clubes exibem hoje estas marcas e admitem dificuldades em encontrar substitutos que paguem montantes equivalentes; as mangas permanecem permitidas para este tipo de patrocínio.

Por Que Importa

  • Perda potencial de receitas comerciais: dirigentes admitem que as casas de apostas pagavam «cerca do dobro» de outros sectores, pressionando orçamentos de clubes médios/pequenos.
  • Risco de maior desequilíbrio competitivo: sem impacto nos “Big Six” (que já não têm betting na frente), a distância financeira para a elite pode alargar-se.
  • Pressão regulatória e de reputação: o banimento voluntário evita uma proibição legal, responde a críticas sobre exposição de menores e ligações a operadores opacos com modelo “white label”.
  • Mercado saturado no curto prazo: 11 propriedades comerciais simultâneas a concurso aumentam a concorrência por um número limitado de marcas disponíveis.

Contexto

  • A Premier League acordou, há cerca de três anos, um banimento voluntário de patrocinadores de apostas na frente da camisola, mantendo válidos acordos em mangas.
  • Newcastle United, Leeds United e Brighton & Hove Albion juntam-se aos “Big Six” sem patrocinadores frontais de betting.
  • No passado, vários clubes foram criticados por parcerias com plataformas asiáticas sem presença directa no Reino Unido, usando “white label” (licença de um operador britânico para operar uma marca de terceiro).

E agora?

  • Clubes devem reposicionar propostas comerciais: focar sectores como tecnologia, financeiro, automóvel, viagens, consumo, com pacotes 360º (camisola, digital, hospitalidade, internacional).
  • Possível pivot para patrocínios de manga por operadores de jogo, mitigando parte da perda mas com valores inferiores (valores não divulgados).
  • Expectável subida de activação internacional e acordos regionais para compensar a quebra de fee principal.

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