Supertaça italiana pode rumar à Florida em 2026 e abandonar a Final Four; Arábia Saudita só volta em 2027

Lega Serie A avalia sedes nos Estados Unidos e o regresso ao jogo único. Decisão até à primavera, com impacto em receitas de transmissão e patrocínios.

22 dez 2025 • 22:44 • Leitura original: Calcio e Finanza / La Repubblica
Supertaça italiana pode rumar à Florida em 2026 e abandonar a Final Four; Arábia Saudita só volta em 2027 — Calcio e Finanza / La Repubblica

O que aconteceu

A Lega Serie A está a reconfigurar a Supertaça italiana: para o início de 2026, os Estados Unidos — com Miami e Orlando (Florida) — surgem como palco preferencial; em 2027, o jogo deverá regressar à Arábia Saudita, mas não durante a Taça da Ásia (7 jan–5 fev 2027). Em cima da mesa está também abandonar a atual Final Four e voltar ao jogo único. A decisão será tomada pelos 20 presidentes da Serie A até à primavera.

Por Que Importa

  • Receitas e exposição: os EUA oferecem mercado de audiências em crescimento para o futebol europeu, potencialmente elevando direitos de transmissão e patrocínios internacionais.
  • Calendário e logística: o choque com a Taça da Ásia inviabiliza datas na Arábia Saudita em 2027, pressionando a liga a otimizar janelas para maximizar valor comercial.
  • Formato e valor do produto: o regresso ao jogo único pode concentrar audiência e patrocínios num pico, mas reduz inventário de jogos face à Final Four; impacto líquido em receitas é incerto (não confirmado).
  • Estratégia global: jogar na Florida reforça a presença da Serie A nos EUA, mercado-chave para venda de direitos e ativação com marcas locais.

Contexto

  • O acordo atual com a Arábia Saudita prevê mais uma edição até 2027; termos financeiros da extensão não foram divulgados (valores não divulgados).
  • A Final Four tem sido usada para aumentar jogos e patrocínios locais; contudo, a dispersão do interesse competitivo gerou debate interno sobre eficácia desportiva e comercial.
  • Miami e Orlando dispõem de estádios modernizados, comunidades latinas e turismo que facilitam bilhética premium e hospitalidade corporativa.

E agora?

  • Definição de sede e formato até à primavera permitirá abrir pedido de propostas (RFP) a operadores de transmissão e patrocinadores internacionais.
  • A liga deverá negociar janelas horárias que maximizem prime time nos EUA e mantenham alcance na Europa, ajustando emissão/transmissão multizona.
  • Possível pacote comercial com naming rights da prova, ativações nos EUA e costas da camisola para o jogo, visando elevar o retorno do investimento (ROI) para clubes e Liga.

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