Sportdigital compra direitos da Women’s Super League para a Alemanha

Canal alemão arranca já no sábado com Arsenal–Aston Villa; acordo reforça exposição e receitas do futebol feminino europeu.

25 set 2025 • 10:06 • Leitura original: kicker
Sportdigital compra direitos da Women’s Super League para a Alemanha — kicker

O que aconteceu

A Sportdigital anunciou, esta quinta-feira, a aquisição dos direitos de transmissão da Women’s Super League (WSL), principal liga inglesa de futebol feminino, para a Alemanha. As emissões começam já no sábado com o jogo Arsenal–Aston Villa no canal Sportdigital1+. A WSL continuará, em paralelo, a disponibilizar alguns encontros gratuitamente no YouTube.

Por Que Importa

  • Maior distribuição internacional significa novos fluxos de receita (direitos de transmissão) para a WSL e maior visibilidade para clubes e patrocinadores.
  • O mercado alemão, com forte base de adeptos e marcas ativas no desporto, é estratégico para valorizações futuras dos direitos e para a captação de patrocínios locais.
  • Jogadoras alemãs em clubes ingleses
  • como Sydney Lohmann (Manchester City), Sjoeke Nüsken (Chelsea) e Rebecca Knaak (Manchester City)
  • ajudam a puxar a audiência e a justificar o investimento.

Contexto

A WSL é apontada como uma das ligas mais fortes e financeiramente robustas do futebol feminino, a par da dos Estados Unidos. O impulso pós-Euro e grandes transferências elevaram a competição no mercado. A continuidade de jogos gratuitos no YouTube cria um funil de audiência para conteúdos premium nos operadores de TV, potenciando o retorno do investimento (ROI) da liga e dos seus parceiros de media.

Números

  • Transferências recentes ultrapassaram a fasquia de €1 milhão: London City Lionesses (Grace Geyoro), Arsenal (Olivia Smith) e Chelsea (Naomi Girma).
  • Valores do acordo entre Sportdigital e WSL: valores não divulgados.

Entre Linhas

A Sportdigital posiciona-se como janela do futebol feminino internacional para o público alemão, aproveitando a tração gerada por grandes eventos de seleções. Sem detalhes sobre duração e exclusividade do contrato (não confirmado), a estratégia parece combinar alcance gratuito (YouTube) com monetização televisiva, reduzindo o risco e ampliando a base de fãs.

E agora?

O desempenho de audiências nos primeiros jogos e a ativação comercial junto de marcas alemãs serão indicadores-chave para futuras renovações e possíveis pacotes mais amplos de direitos no futebol feminino.

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