Apostas e aviação dominam patrocínios principais nas camisolas da Liga dos Campeões 2025/26
Seis clubes cada: casas de apostas e companhias aéreas lideram presença na frente da camisola entre os 36 participantes, com Emirates, Riyadh Air, Etihad e Qatar Airways em destaque.
O que aconteceu
Na Liga dos Campeões 2025/26, os setores de apostas e de aviação surgem como os mais presentes nos patrocínios principais de camisola: cada um está associado a seis dos 36 clubes participantes. Nas companhias aéreas, destacam‑se Emirates (Arsenal, Real Madrid, Benfica), Riyadh Air (Atlético de Madrid), Etihad (Manchester City) e Qatar Airways (Paris Saint‑Germain). No segmento de apostas, surgem Unibet (Copenhaga), Betsson (Inter de Milão, Club Brugge), Betano (Sporting) e 1xBet (Kairat Almaty). Valores não divulgados.
Por Que Importa
- O patrocínio principal da camisola é a maior fonte de receita comercial recorrente ao nível do clube, com impacto direto no orçamento e no cumprimento das regras de sustentabilidade financeira da UEFA.
- A predominância de apostas e aviação espelha a capacidade destas indústrias para investir em visibilidade pan‑europeia, apesar de crescentes restrições regulatórias à publicidade de jogo online em vários mercados (algumas ainda não confirmadas para 2025/26).
- Para as marcas, a Liga dos Campeões oferece alcance global e frequência de exposição superior à maioria das competições domésticas, favorecendo métricas de retorno do investimento (ROI).
Contexto
- O mapa de patrocinadores mantém grandes players globais: Emirates prolonga a estratégia multiclube; Etihad e Qatar Airways reforçam presença ligada a ecossistemas de grupos desportivos; Riyadh Air continua a expansão de marca através do futebol europeu.
- Nas finanças, surgem Standard Chartered (Liverpool), Kutxabank (Athletic Bilbao), eToro (Slavia Praha) e SpareBank (Bodø/Glimt). Telecomunicações: Deutsche Telekom (Bayern München) e Vodafone (Borussia Dortmund). Seguros: AIA (Tottenham) e Barmenia Gothaer (Bayer Leverkusen). Automóvel: Jeep (Juventus). Media/tecnologia: Spotify (Barcelona). Há ainda patrocínios ligados a turismo, construção, bebidas e eventos.
Entre Linhas
- A presença robusta de apostas pode gerar risco regulatório e reputacional para clubes e ligas em países que estudam limitações publicitárias adicionais (não confirmado para todos os mercados). Contratos de curta/média duração poderão tornar‑se preferenciais para mitigar incertezas.
E agora?
- Expectável maior segmentação por mercado (versões de camisola sem publicidade de jogo em países com restrições) e cláusulas de ajuste em contratos. Clubes com forte procura comercial podem explorar prémios de performance na Liga dos Campeões para renegociar em alta durante a época.