Al-Qadsiah acelera projecto com apoio da Aramco para liderar o futebol asiático

Clube saudita define plano a 10 anos para sustentabilidade e domínio regional, apoiado por investimento em estádio, academia e modelo de trading de jogadores.

21 dez 2025 • 11:57 • Leitura original: Off The Pitch
Al-Qadsiah acelera projecto com apoio da Aramco para liderar o futebol asiático — Off The Pitch

O que aconteceu

James Bisgrove, ex-CEO do Rangers, detalhou a transformação do Al-Qadsiah desde a aquisição total pelo gigante petrolífero Saudi Aramco em 2023. Desde junho de 2024, o clube subiu à Saudi Pro League e terminou em 4.º, abriu um novo centro de treinos e avança com um estádio de 47.000 lugares (entrega prevista para final de 2026), visando cumprir requisitos do Mundial 2034. A estratégia a 10 anos assenta em crescimento comercial, academia e trading de jogadores; as vendas continuam residuais face ao investimento.

Por Que Importa

  • Infraestrutura como motor de receitas: o novo estádio promete elevar patrocínios, bilhética e hospitalidade a patamares “europeus”, reforçando a diversificação de receitas.
  • Modelo de sustentabilidade: foco em patrocínios, trading de jogadores e receitas ligadas ao governo, com metas internas de sustentabilidade financeira.
  • Mercado de transferências: caso Equi Fernández (compra €18,7M; venda €25M) ilustra ambição de criar mais-valias e credibilizar a liga como vendedora, ainda exceção num saldo de compras de €207,4M em três épocas.
  • Agenda nacional: alinhamento com a Visão 2030 e preparação do Mundial 2034, acelerando profissionalização, regulação e media rights da liga.

Contexto

  • Aramco assumiu 100% do Al-Qadsiah em 2023, colocando recursos para reformar plantel, operações e estrutura comercial.
  • A Saudi Pro League aumentou o limite de estrangeiros de 8 para 10, exigindo 2 sub-21, incentivando captação de talento com valor futuro.
  • Prevê-se abrir uma academia de elite em ~18 meses para aumentar representação de atletas do clube nas selecções sauditas.

Números

  • Investimento líquido em transferências (últimas 3 janelas): €207,4M gastos; 1 venda relevante no período.
  • Equi Fernández: comprado por €18,7M, vendido por €25M (única saída com lucro relevante).
  • Estádio: 47.000 lugares, totalmente climatizado; conclusão prevista no final de 2026.

E agora?

  • Prioridade em qualificar para a Liga dos Campeões da Ásia (AFC) e, a longo prazo, vencê-la.
  • Expansão de receitas comerciais e consolidação do portefólio de patrocínios enquanto a liga amadurece em direitos de media internacionais (atual estágio considerado imaturo).
  • Execução do plano de 10 anos com marcos competitivos e financeiros; termos contratuais e montantes de patrocínio (não confirmado).

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