Liga dos Campeões: primeiro turno dos direitos de TV em França fica deserto; UEFA força segunda ronda

Sem propostas vencedoras para 2027 em diante, a UEFA estende o concurso em França e mantém a fasquia de receitas anuais acima de **€5 mil milhões** para o pacote europeu/internacional.

20 nov 2025 • há 4 horas • Leitura original: RMC Sport
Liga dos Campeões: primeiro turno dos direitos de TV em França fica deserto; UEFA força segunda ronda — RMC Sport

O que aconteceu

O primeiro turno do pedido de propostas (RFP) da UEFA para os direitos de transmissão da Liga dos Campeões em França, a partir de 2027, não apurou vencedor, segundo a RMC Sport. A entidade comercial da UEFA (UC3) abriu um segundo turno, com prazo até quinta-feira ao meio-dia. O modelo é simultâneo aos cinco maiores mercados (França, Alemanha, Itália, Espanha e Inglaterra) e inclui um lote internacional “premium”.

Por Que Importa

  • Sem vencedor em França, a UEFA fica sob pressão para sustentar a meta de >€5 mil milhões/ano em receitas de direitos no novo ciclo.
  • O impasse pode alterar a estratégia de players como Canal+, DAZN, beIN Sports, Amazon, Apple TV+, Paramount ou Disney+, afetando preços, exclusividades e repartição de jogos.
  • Clubes franceses seguem atentos: uma parte dos direitos europeus é distribuída pelas equipas nacionais participantes, com impacto direto em receitas operacionais e planeamento de orçamento.
  • Um fracasso da Canal+ na Champions pode redirecionar o seu foco financeiro para a Ligue 1 (não confirmado), num contexto de litígio com a Liga de Futebol Profissional (LFP).

Contexto

  • A UEFA introduziu um modelo “revolucionário”: possibilidade de contratos superiores a 4 anos e um lote global para um jogo “premium”, visando atrair um ator de escala mundial.
  • Em alguns países europeus, certos lotes já foram atribuídos; em França, o segundo turno cobre todos os lotes.
  • A UC3 não respondeu às solicitações da RMC Sport (à data da publicação), e os valores por mercado permanecem não divulgados.

Entre Linhas

  • O lote global “premium” pode fragmentar exclusividades nacionais, reduzindo o poder negocial de operadores históricos em França.
  • A forte participação de plataformas de transmissão online no primeiro turno sugere competição elevada, mas avaliações de preço/risco terão travado uma liderança clara na primeira ronda.

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