Cole Palmer regista ‘Cold Palmer’ e reforça controlo sobre a sua marca

Registo no Reino Unido dá exclusividade comercial até 2034 e pode obrigar o Chelsea e parceiros a licenças específicas.

7 out 2025 • 16:57 • Leitura original: The Athletic (Tom Burrows)
Cole Palmer regista ‘Cold Palmer’ e reforça controlo sobre a sua marca — The Athletic (Tom Burrows)

O que aconteceu

Cole Palmer, médio-ofensivo do Chelsea e internacional inglês, obteve o registo de marca para o termo “Cold Palmer” no Instituto de Propriedade Intelectual do Reino Unido. O pedido, submetido em Novembro e aprovado na sexta-feira (data exacta não confirmada), confere-lhe direitos exclusivos para exploração comercial até 25 de Novembro de 2034 (renovável). O jogador também registou a sua assinatura. Após oposição do produtor francês Chateau Palmer, o pedido foi alterado para excluir vinho, mantendo outras bebidas alcoólicas.

Por Que Importa

  • Monetização direta: o registo permite licenciar a marca para produtos e colaborações, criando novas receitas para além do salário e prémios desportivos.
  • Licenças e controlo: clubes e patrocinadores (incluindo o Chelsea) poderão necessitar de licenças para usar “Cold Palmer” em campanhas, reforçando o poder negocial do atleta.
  • Proteção jurídica: facilita atuar contra usos não autorizados, reduzindo riscos reputacionais e de diluição de marca.
  • Sinal de tendência: segue a via de Beckham, Cristiano Ronaldo (CR7) e Messi, indicando um movimento de jogadores para internalizar e gerir ativos de propriedade intelectual.

Contexto

  • A marca foi pedida via Palmer Management Limited e abrange uma lista extensa de classes: de cosmética e acessórios a telemóveis, brinquedos e bebidas alcoólicas (exclui vinho).
  • O impasse com a Chateau Palmer levou à remoção da classe de vinhos, desbloqueando a aprovação; restantes classes, como espirituosas e bebidas energéticas alcoólicas, mantêm-se.
  • Palmer é embaixador da Nike e da Beats By Dre (plataforma de auscultadores/áudio), e colaborou com a Burberry e a boohooMAN, o que amplia o fluxo de oportunidades de licenciamento.

E agora?

  • O Chelsea e parceiros comerciais poderão ter de negociar licenças para usar “Cold Palmer” em marketing e retalho, com modelos possíveis de royalties, taxa fixa anual ou por período.
  • A aplicação para registar a celebração “a tremer” está pendente (não confirmado). Se aprovada, plataformas como EA Sports FC terão de acordar termos de uso ou omitir a designação/animação.
  • O registo vigora por 10 anos e é renovável; a estratégia sugere construção de um portefólio de IP para receitas pós-carreira.

Se o formulário não aparecer, subscreva diretamente aqui.

Sem spam. Pode cancelar quando quiser. Ao subscrever aceita os Termos de Utilização da Substack, a Política de Privacidade e o Aviso de recolha de informação.