Liga abre porta a bebidas alcoólicas leves nos estádios com revisão legal em estudo

Reinaldo Teixeira (LPFP) confirma conversações com o Governo; Vitória SC impulsiona petição para legalização regulada em todas as bancadas.

1 out 2025 • 14:41 • Leitura original: JN/Agências
Liga abre porta a bebidas alcoólicas leves nos estádios com revisão legal em estudo — JN/Agências

O que aconteceu

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Reinaldo Teixeira, revelou no Porto, após a assembleia‑geral da Liga, que mantém conversações com o Governo para ajustar a legislação que, desde os anos 80, restringe a venda de bebidas alcoólicas nos recintos desportivos. O Vitória de Guimarães apresentou uma proposta para revisão da lei, defendendo a legalização regulada de bebidas de baixo teor alcoólico em todas as bancadas. Valores financeiros e calendário legislativo não divulgados.

Por Que Importa

  • Receita de dia de jogo: clubes apontam perda de centenas de milhares de euros por encontro face a ligas onde a cerveja e a sidra são permitidas (valores citados como referência internacional, não confirmados para Portugal).
  • Concorrência europeia: Inglaterra, Alemanha e Holanda capitalizam vendas em estádio; Portugal arrisca ficar atrás em monetização do matchday.
  • Segurança e controlo: LPFP defende que venda regulada no interior pode reduzir consumo descontrolado no exterior e mitigar risco no espaço público (impacto não confirmado).
  • Enquadramento legal: eventual revisão exigirá alteração legislativa e regulamentar (regulamentos de segurança e vistorias pelas forças de segurança).

Contexto

  • A lei em vigor, criada nos anos 80, proíbe a venda de bebidas alcoólicas nos recintos desportivos em Portugal, com exceções condicionadas a regulamentos de segurança e vistoria policial.
  • O tema tem sido debatido desde a tomada de posse de Reinaldo Teixeira na LPFP, envolvendo Governo, forças de segurança e clubes.

E agora?

  • Vitória SC propõe que Liga e clubes subscrevam petição pública a enviar à Assembleia da República, solicitando legalização regulada em todas as bancadas.
  • Próximos passos dependem de proposta do Governo e tramitação parlamentar (prazo não confirmado).
  • Modelos possíveis: limites de graduação alcoólica, horários, zonas específicas e requisitos de segurança/controlo de idade (detalhes não confirmados).
  • Sem dados adicionais sobre projeções de receita específicas para Portugal (não confirmado).

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