Supertaça em Riade perde gás nas bancadas: final com menor assistência na era das Final Four

Napoli-Bologna reuniu 17.869 adeptos (71,5% de ocupação) no Al-Awwal Park; média do torneio cai mais de 10% face à edição anterior, apesar do impulso do Milan nas meias-finais.

23 dez 2025 • 09:56 • Leitura original: Calcio e Finanza
Supertaça em Riade perde gás nas bancadas: final com menor assistência na era das Final Four — Calcio e Finanza

O que aconteceu

A final da Supertaça de Itália disputada em Riade entre Napoli e Bologna reuniu 17.869 espectadores no Al-Awwal Park (25.000 lugares), correspondendo a 71,5% de ocupação. É a final com menos público desde a adoção do formato de Final Four na Arábia Saudita. A média desta edição ficou perto de 20.000 espectadores e 79% de ocupação, alavancada pela meia-final Milan–Napoli, que quase esgotou o estádio.

Por Que Importa

  • Menor assistência na final pressiona o argumento de internacionalização do produto Supertaça: menos público no estádio pode afetar receitas de bilheteira e ativação local de patrocínios.
  • A média de público caiu mais de 10% face à edição anterior, sinalizando possível fadiga do mercado anfitrião e exigindo reavaliação de preço, calendário e marketing de proximidade.
  • O Milan continua a ser o maior trator de audiência presencial no Médio Oriente, reforçando o seu valor negocial para organizadores e patrocinadores na região.
  • Ocupações díspares entre jogos mostram que a composição das meias-finais impacta a rentabilidade global do evento no formato Final Four.

Números

  • Final Napoli–Bologna: 17.869 espectadores (71,5%).
  • Média do torneio: ~20.000 (79%); edição 2023/24: >22.000 (quase 89%). Queda superior a 10% nesta edição.
  • Jogo com maior assistência nos três anos em Riade: meia-final Napoli–Milan deste ano, quase 25.000 (99,8%).
  • Pior assistência no ciclo saudita: Napoli–Fiorentina (2023), quase 10.000 (39%).

Entre Linhas

  • A procura local parece elástica ao emparelhamento: jogos com o Milan aproximam-se do esgotado; finais sem clubes de maior tração global ressentem-se.
  • Estratégia de expansão internacional pode exigir maior segmentação de preços e pacotes entre meia-final e final, e iniciativas específicas de captação de adeptos expatriados.

E agora?

  • Organizadores podem testar ajustes no calendário e política de preços (não confirmado), reforçar ativações em fan zones e parcerias com comunidades locais para mitigar volatilidade de ocupação.
  • Para a liga e clubes, os dados sustentam negociações futuras com o anfitrião quanto a bónus ligados à ocupação e partilha de risco de receita.

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