Globo estreia GETV no YouTube e rivaliza com CazéTV na final Intercontinental com 9 milhões de espectadores
Transmissão simultânea no YouTube de Flamengo–PSG no Catar soma 9 milhões de aparelhos; GETV atinge pico histórico de 5 milhões e CazéTV chega a 4 milhões
O que aconteceu
Na final do Intercontinental, disputada no Catar na quarta-feira, 17 (data não confirmada), entre Flamengo e Paris Saint-Germain, a Globo, através do seu novo canal digital GETV, e a CazéTV, de Casimiro Miguel com a LiveMode, transmitiram a partida em simultâneo no YouTube. No pico, a GETV registou 5 milhões de aparelhos ligados em simultâneo, enquanto a CazéTV somou cerca de 4 milhões. Em conjunto, atingiram 9 milhões de dispositivos ligados, um recorde para uma partida de futebol na plataforma no Brasil (segundo a fonte). O PSG venceu nos penáltis após 120 minutos.
Por Que Importa
- Escala de audiência digital: o marco de 9 milhões reforça o YouTube como canal de massa para futebol, com impacto direto em publicidade, patrocínios e acordos de distribuição.
- Nova estratégia da Globo: o lançamento da GETV aponta para uma aposta em conteúdos e transmissões nativas digitais para captar público jovem e disputar quota de atenção com criadores independentes.
- Monetização e preços: picos de audiência elevam custo por mil (CPM) e abrem espaço para pacotes comerciais multi-jogo, mas os valores não divulgados mantêm opacidade sobre retorno do investimento (ROI).
- Concorrência saudável: a coexistência de GETV e CazéTV cria um mercado mais competitivo para direitos e patrocínios, pressionando métricas de performance e inovação no produto de transmissão online.
Contexto
- A CazéTV, criada em 2022 por Casimiro Miguel em parceria com a LiveMode, consolidou-se como referência em plataforma de transmissão online no Brasil, nascida de conteúdos de reação durante a pandemia.
- A Globo reconfigurou talento e equipas para o digital com a GETV, recuperando narradores e comentadores populares junto do público jovem, numa lógica de “social-first”.
Entre Linhas
- Não foram divulgadas métricas de tempo médio de visualização, picos por minuto ou receita publicitária, cruciais para aferir ARPU (receita média por utilizador) e sustentabilidade do modelo.
- Não confirmado se houve acordo de partilha de direitos específicos para o YouTube separado de televisão tradicional, nem a duração dos contratos para eventos internacionais semelhantes.