Grupo City impulsiona conteúdo do Bahia e clube lidera no digital no Nordeste

Após a entrada do City Football Group na SAF do Bahia, o departamento de marketing passou de 4 para cerca de 40 profissionais e o clube regista crescimento de 12% nas redes, o maior da região.

5 dez 2025 • 09:26 • Leitura original: Máquina do Esporte
Grupo City impulsiona conteúdo do Bahia e clube lidera no digital no Nordeste — Máquina do Esporte

O que aconteceu

O City Football Group (CFG) assumiu o controlo da Sociedade Anónima do Futebol (SAF) do Bahia em 2023 e reforçou de forma decisiva a área de marketing e conteúdos: a equipa passou de no máximo 4 pessoas para cerca de 40 profissionais. Segundo Nelson Barros Neto, gerente de conteúdo, o Bahia tornou-se o líder em inscritos nas redes sociais entre os clubes do Nordeste e foi o terceiro que mais cresceu no Brasil em 2025, com +12%.

Por Que Importa

  • Escala operacional em marketing digital pode traduzir-se em aumento de receitas comerciais (patrocínios, bilhética, retalho e licenciamento), ao elevar alcance e engajamento.
  • Liderança regional nas redes melhora o poder de negociação com marcas e parceiros de media, com métricas de audiência mais robustas.
  • O reforço de produção própria (menos dependência de conteúdos de terceiros) reduz risco operacional e melhora a consistência narrativa da marca.
  • A estratégia de conteúdos com causas sociais e formatos proprietários cria diferençação e fideliza bases de adeptos fora do estado, potenciando vendas de produtos oficiais.

Números

  • Marketing do Bahia: de até 4 para ~40 profissionais desde 2023.
  • Crescimento em 2025 nas redes: +12% (atrás de Santos e Mirassol; à frente do Flamengo com 11%).
  • TV Bahêa no YouTube: 401 mil inscritos; equipa ampliada de 2 para 8 profissionais.

Contexto

  • O CFG, dono de Manchester City e Girona, tem histórico de padronização e partilha de know-how entre clubes do grupo, acelerando práticas de conteúdo e dados.
  • O Bahia recuperou a liderança no digital no Nordeste (antes do Sport), combinando desempenho desportivo com produtos de conteúdo como o “VAR Estági” e posicionamento em acções sociais e afirmativas.

E agora?

  • Tendência de monetização direta via YouTube, patrocínios de conteúdo e activações com figuras como Rogério Ceni e Everton Ribeiro pode ampliar o ticket médio por adepto (valores não divulgados).
  • A manutenção do crescimento dependerá de converter alcance em parcerias comerciais e vendas de camisolas temáticas noutros estados, preservando a baixa exposição reputacional das causas abraçadas.

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