Liga aponta média de €225M/ano na centralização dos direitos televisivos a partir de 2028/29

Estimativa entre €200M e €250M será discutida na Cimeira de Presidentes; duas chaves de repartição, uma com alteração dos quadros competitivos.

2 dez 2025 • 10:46 • Leitura original: Correio da Manhã
Liga aponta média de €225M/ano na centralização dos direitos televisivos a partir de 2028/29 — Correio da Manhã

O que aconteceu

A Liga Portugal reviu a sua estimativa para a centralização dos direitos audiovisuais, obrigatória por lei a partir de 2028/29: a venda conjunta dos jogos da I e II Liga deverá render entre €200M e €250M por época, com média de €225M/ano. Os números servirão de base à apresentação, na quinta-feira, de duas propostas de repartição entre clubes.

Por Que Importa

  • A nova média de €225M representa um recuo de cerca de 25% face aos €300M antes referidos por Pedro Proença, impactando orçamentos e planeamento de investimento dos clubes.
  • Centralização cria um único pacote de comercialização, potencialmente elevando o poder negocial com operadores de transmissão e plataformas de transmissão online (streaming), mas com risco de menor competição de ofertas se o mercado estiver retraído.
  • Definição da chave de repartição condiciona a previsibilidade de receitas dos clubes e pode reduzir disparidades — ou consolidá‑las — consoante critérios (audiências, classificação, história, mercado).
  • A decisão influencia negociações paralelas de patrocínios e ativação comercial, ao fixar um piso de receita mediática plurianual.

Entre Linhas

  • Uma das propostas de repartição está ligada a reformulação dos quadros competitivos (alteração de formatos das provas), sinalizando troca regulatória por maior valor comercial. Detalhes não divulgados (não confirmado).
  • A estimativa resulta de avaliação interna e de mercado; condições finais dependerão de concorrência entre operadores e do ciclo publicitário à data do concurso.

Números

  • Intervalo projetado: €200M–€250M/ano.
  • Valor de referência para negociação e partilha: €225M/ano.
  • Diferença face a projeção anterior: −€75M/ano versus os €300M antes apontados.

E agora?

  • Quinta‑feira: apresentação das duas chaves na Cimeira de Presidentes; possível votação de princípio.
  • Definição de cronograma do concurso e das métricas de repartição (audiências, resultados, mercado, infraestruturas) será crítica para assegurar retorno do investimento (ROI) aos operadores e estabilidade aos clubes.

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