FIFA e Saudi Fund for Development alinham até $1.000 milhões em empréstimos para estádios em economias emergentes

Memorando de entendimento prevê financiamento concessionado para construção e requalificação de estádios e infraestruturas, com prioridade a federações afiliadas da FIFA em países em desenvolvimento.

25 nov 2025 • 00:09 • Leitura original: Calcio e Finanza / Marco Sacchi
FIFA e Saudi Fund for Development alinham até $1.000 milhões em empréstimos para estádios em economias emergentes — Calcio e Finanza / Marco Sacchi

O que aconteceu

A FIFA e o Saudi Fund for Development (SFD) assinaram um memorando de entendimento para disponibilizar até $1.000 milhões em empréstimos concessionados destinados à construção e requalificação de estádios e infraestruturas adjacentes em países em desenvolvimento. O programa prioriza federações nacionais afiliadas à FIFA, visando projetos certificados pela entidade.

Por Que Importa

  • Financiamento em escala para infraestruturas pode destravar receitas locais de bilhética, hospitality e eventos não desportivos, elevando a sustentabilidade dos clubes e federações.
  • Empréstimos concessionados reduzem custo de capital e podem atrair cofinanciamento de instituições de desenvolvimento e parceiros privados, ampliando o impacto do investimento.
  • A certificação FIFA cria um referencial mínimo de qualidade para acolher competições, potenciando direitos de transmissão e turismo desportivo.
  • A iniciativa reforça a projeção estratégica da Arábia Saudita no ecossistema global do futebol, consolidando ligações institucionais e influência regulatória.

Contexto

  • O SFD posiciona-se como braço de financiamento do desenvolvimento da Arábia Saudita, usando crédito concessionado para infraestruturas em mercados emergentes.
  • A FIFA tem reforçado programas de apoio a infraestruturas via fundos próprios, mas recorre agora a uma fonte externa para escalar investimento em estádios.

Entre Linhas

  • Termos financeiros específicos (prazos, taxas, garantias e elegibilidade por região) não foram divulgados; a execução dependerá da capacidade dos governos e federações para estruturar projetos bancáveis.
  • O pipeline de projetos poderá privilegiar países com rápido time-to-market e estabilidade regulatória, potencialmente deixando de fora mercados com maior risco (não confirmado).

E agora?

  • Próximo passo é a articulação com autoridades nacionais para a seleção de projetos e estruturação de consórcios de construção/operadores.
  • Federacoes Membro deverão preparar planos de negócio que demonstrem retorno do investimento (ROI) social e financeiro, incluindo modelação de receitas e manutenção a longo prazo.

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