Série B italiana 2025/26: Monza lidera massa salarial, Palermo é o único a acompanhar acima dos €30M
Relatório da Liga B confirma compressão nos custos com treinadores e aumento do fosso entre descidos da Serie A e restantes: Monza com €32,7M vs. Pescara com €6,3M.
O que aconteceu
A Liga B italiana partilhou com os clubes o relatório de 2025/26 sobre os vencimentos brutos de futebolistas, equipas técnicas (apenas equipas principais) e, pela primeira vez, directores desportivos. O Monza lidera com um montante total de €32,74 milhões, seguido por Palermo (€30,71M) e Venezia (€28,34M). No outro extremo está o Pescara, com €6,33M. Globalmente, os custos com jogadores caíram marginalmente, enquanto os de treinadores desceram de forma mais acentuada face a 2024/25.
Por Que Importa
- O fosso competitivo-financeiro acentua-se: descidos da Serie A exibem massas salariais muito superiores, influenciando a luta pela promoção e a valorização de activos.
- Ajuste de estrutura: queda relevante nos custos com treinadores (de €35,25M para €27,04M) indica reequilíbrio de orçamentos e maior pressão sobre a eficiência técnica.
- Política de incentivos e variáveis: inclusão de bónus e incentivos ao desligamento afecta o fluxo de caixa e a fiscalidade; o Spezia lidera em variáveis com €4,2M, enquanto o Frosinone fica nos €294,3 mil.
- Novas métricas de gestão: a integração dos custos de directores desportivos no reporte reforça a transparência e permite melhor controlo do retorno do investimento (ROI) em planeamento desportivo.
Números
- Top 5 massas salariais brutas: Monza (€32,74M), Palermo (€30,71M), Venezia (€28,34M), Sampdoria (€25,47M), Spezia (€23,63M).
- Fundo da tabela: Pescara (€6,33M), Sudtirol (€7,67M), Entella (€7,86M), Padova (€7,87M), Carrarese (€8,89M).
- Custos com treinadores 2025/26: €27,04M, abaixo dos €35,25M em 2024/25.
- Clubes que permanecem em B: +€11M em salários de jogadores; -€3,3M em treinadores (variações face à época anterior).
Contexto
- O Monza, agora sob controlo da Beckett Layne Ventures (EUA) após a era Berlusconi, mantém o maior monte de salários da divisão.
- As contas englobam vencimento fixo e variável, bónus com metas de execução diversas, e custos de profissionais dispensados ainda em contrato, o que pode distorcer comparações anuais.