Globo projeta quase €945 M em receitas publicitárias desportivas para 2026

Upfront em São Paulo detalhou pacotes de futebol, Mundial 2026, regresso da Fórmula 1 e aposta no futebol feminino, com cotas e inventário multiplataforma.

17 out 2025 • 08:24 • Leitura original: Máquina do Esporte
Globo projeta quase €945 M em receitas publicitárias desportivas para 2026 — Máquina do Esporte

O que aconteceu

O Grupo Globo apresentou no seu Upfront, em São Paulo, a estratégia comercial para 2026. A emissora disponibilizou cotas de patrocínio para futebol (Copa do Mundo, Brasileirão, Copa do Brasil, Supercopa Rei, Libertadores e Brasileirão Feminino) e para a Fórmula 1, projetando faturação próxima de €945 M (R$ 6 mil milhões) no ano.

Por Que Importa

  • Inventário premium e concentrado: a Copa do Mundo 2026 deverá gerar cerca de €315 M (R$ 2 mil milhões) em 39 dias, maximizando preço por exposição e frequência.
  • Consolidação do futebol doméstico: pacotes de Brasileirão, Copa do Brasil e Supercopa Rei podem render >€473 M (R$ >3 mil milhões), reforçando a dependência de direitos nacionais para alcance massivo.
  • Diversificação e retorno de propriedades: o regresso da Fórmula 1 projeta €118 M (R$ 750 milhões), alargando a base de anunciantes e sazonalidade de audiências.
  • Aposta estratégica no feminino: horário fixo ao sábado para o Brasileirão Feminino e cotas dedicadas a apostas podem elevar capilaridade comercial e previsibilidade de entrega (valores totais ainda modestos face ao masculino).

Números

  • Futebol nacional (TV aberta, Sportv, Premiere e Ge TV): oito cotas na TV aberta (~R$ 293,05 milhões cada), quatro no Sportv (~R$ 88,32 milhões), quatro no Premiere (~R$ 38,61 milhões) e seis na Ge TV (entre €0,99–€6,84 M (R$ 6,27–43,5 milhões)). Soma prevista: >€473 M (R$ >3 mil milhões).
  • Libertadores (TV aberta): cinco cotas de €13,49 M (R$ 85,55 milhões) cada; total próximo de €67,6 M (R$ ~430 milhões).
  • Copa do Mundo: seis cotas TV aberta + digital de €41,8 M (R$ 265,47 milhões); seis cotas Sportv + digital de €8,17 M (R$ 51,86 milhões); receita alvo €315 M (R$ 2 mil milhões).
  • Brasileirão Feminino: TV aberta (três cotas de €1,73 M (R$ 10,98 milhões) + uma para apostas de €2,12 M (R$ 13,41 milhões)); Sportv (três cotas de €0,72 M (R$ 4,59 milhões) + uma para apostas de €1,01 M (R$ 6,43 milhões)). Total: ~€3,14 M (R$ ~20 milhões).
  • Fórmula 1 (multiplataforma): seis cotas de €19,7 M (R$ 125,04 milhões); faturação estimada €118 M (R$ 750 milhões).

Entre Linhas

  • A criação da Ge TV replica jogos da TV aberta e introduz cotas específicas para apostas com odds em direto, sugerindo monetização incremental digital e novos formatos comerciais.
  • A segmentação por plataforma (TV aberta, TV fechada e digital) permite precificação diferenciada e pacotes por objetivos (alcance vs. afinidade), elevando o retorno do investimento (ROI) para marcas.

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