Ekstraklasa lança venda de direitos de transmissão para 2027–2031 e prepara novo Media Centre
Liga polaca abre concurso nacional e internacional após contrato de €300 M; centro de produção próprio arranca em 2027.
O que aconteceu
A Ekstraklasa SA, entidade que gere a principal liga de futebol da Polónia, iniciou o processo de venda dos direitos de transmissão (nacionais e internacionais) para o ciclo 2027–2031. A decisão sucede a um período de crescimento em audiências, presença internacional e valorização comercial. O contrato atual, com a CANAL+ Polska e sublicenciamento para a Telewizja Polska (TVP), vale PLN 1,3 mil milhões (~€300 milhões) por quatro épocas.
Por Que Importa
- Os direitos de emissão são a principal fonte de receitas da liga; um leilão competitivo pode elevar o valor acima dos atuais ~€75 M/época.
- A estratégia de venda direta pela liga, sem intermediários, pode reduzir comissões e aumentar o retorno do investimento (ROI) para os clubes.
- A abertura a operadores internacionais amplia a distribuição e potencia novas receitas digitais via plataformas de transmissão online (streaming).
- A credibilidade do processo é suportada por um comité especializado e supervisão do Conselho Fiscal, reforçando transparência para operadores e anunciantes.
Contexto
- O acordo vigente com a CANAL+ Polska, com jogos selecionados em sinal aberto (TVP) via sublicença, é um dos maiores contratos do desporto polaco.
- A liga reporta melhoria de ranking UEFA, maior assistência em estádios e crescimento de audiências televisivas, especialmente entre públicos mais jovens (valores detalhados não divulgados).
- A governança do concurso é liderada por Marcin Animucki (presidente da Ekstraklasa SA) e uma equipa de especialistas, com contributo de figuras como Karol Klimczak, Wojciech Strzałkowski e Dariusz Mioduski.
E agora?
- O caderno de encargos deverá definir lotes por plataformas (televisão e digital), possíveis sublicenças e critérios de produção centralizada (não confirmado).
- Em paralelo, a liga prepara um Media Centre de última geração, com abertura prevista para 2027, para produção, distribuição de conteúdos e inovação digital — um ativo que pode baixar custos unitários de produção e padronizar qualidade de emissão.