SAD do Santa Clara adquire terreno para possível novo estádio nos Açores
Família Vicintin compra activo estratégico; decisão entre estádio próprio ou complexo de treinos ainda não confirmada.
O que aconteceu
A Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Santa Clara, liderada pela família Vicintin, adquiriu um terreno nos Açores, revelou o presidente Ricardo Pacheco em audição parlamentar regional. O activo poderá acolher um novo estádio ou, em alternativa, um campo de futebol de 11 e um campo de 7 sintético, em parceria por definir entre clube e SAD. A decisão final sobre o projecto e calendarização não foi confirmada.
Por Que Importa
- Infraestrutura própria pode reduzir dependência de recintos públicos (ex.: Lajedo) e dar previsibilidade operacional a médio prazo.
- Potencial valorização do clube: activos imobiliários e receita futura de bilhética, hospitalidade e patrocínios de naming.
- Melhora as condições de formação e treino, com impacto no desenvolvimento de talento e em futuras vendas de jogadores.
- Contexto político-regulatório relevante: fim do protocolo com o Governo Regional para uso do Lajedo obriga o clube a alternativas estruturais.
Contexto
- Foram aceites propostas para terminar o protocolo de cedência do campo do Lajedo entre o Governo Regional dos Açores e o Santa Clara.
- A parceria operacional entre clube e SAD para o novo espaço está “por decidir” (não confirmado), o que pode influenciar modelo de financiamento e exploração.
Entre Linhas
- Sem anúncio de orçamento, fontes de financiamento, prazos de obra ou capacidade do eventual estádio (valores não divulgados).
- Possível oportunidade para receitas complementares: centro de treinos, aluguer comunitário e eventos extra-futebol, dependendo do licenciamento.
- Risco de execução: aprovação urbanística e custos de construção em ilhas podem alongar prazos e orçamentos.
E agora?
- Definição do programa funcional (estádio vs. complexo de treinos) e do modelo de parceria clube–SAD.
- Eventual estudo de viabilidade e plano de financiamento (banca, capitais próprios, patrocínios, apoios públicos — não confirmados).
- Negociação de direitos de exploração comercial: naming, lojas e hospitalidade, condicionados pelo desenho final do projecto.