Ligue 2 em “catástrofe” com direitos de TV: Dunkerque e Boulogne soam o alarme

Sem receitas garantidas de transmissão, dirigentes admitem planeamento sem verbas televisivas e apontam falhas de governação na liga francesa.

22 set 2025 • 08:05 • Leitura original: La Voix du Nord (resumo; detalhes não confirmados)
Ligue 2 em “catástrofe” com direitos de TV: Dunkerque e Boulogne soam o alarme — La Voix du Nord (resumo; detalhes não confirmados)

O que aconteceu

Dirigentes do US Dunkerque e do US Boulogne denunciaram o colapso das receitas de transmissão (direitos televisivos) na Ligue 2 francesa. Selçuk Demir, copresidente do Dunkerque, afirmou que a época foi planeada sem prever qualquer encaixe televisivo. Vincent Boutillier, do Boulogne, falou numa crise estrutural no futebol francês, imputando responsabilidades à Ligue de Football Professionnel (LFP). O tema surge num contexto em que até clubes da Ligue 1, como Marselha e Lens, já criticaram publicamente a governação da LFP. Valores não divulgados.

Por Que Importa

  • Sem fluxos estáveis de direitos televisivos, os clubes da Ligue 2 perdem a sua principal âncora de receitas recorrentes, com impacto directo em orçamentos, massa salarial e cumprimento de fair play financeiro.
  • A incerteza dificulta negociações com patrocinadores e parceiros locais, aumenta o risco de tesouraria e eleva a probabilidade de cortes em formação e infra-estruturas.
  • O efeito pode alargar-se à Ligue 1: uma segunda divisão fragilizada reduz a competitividade do ecossistema, a audiência agregada e o valor futuro dos pacotes de transmissão.

Contexto

  • O mercado francês vive um ciclo prolongado de volatilidade nos direitos de transmissão, com concursos contestados e janelas de negociação prolongadas. Clubes de topo (Marselha, Lens) já expressaram descontentamento com a estratégia da LFP.
  • Em França, as receitas de TV representam tradicionalmente uma fatia relevante do orçamento anual dos clubes profissionais, sobretudo nos escalões inferiores. A ausência de visibilidade sobre pagamentos trimestrais força orçamentos prudenciais e contingências.

Entre Linhas

  • Planeamentos “a zero” em receitas televisivas sugerem linhas de crédito mais caras, adiamento de contratações e maior dependência de vendas de jogadores. Detalhes sobre pontes de financiamento ou garantias bancárias não confirmados.

E agora?

  • Sem acordo de transmissão estável, a LFP poderá ter de reconfigurar o pacote comercial (ex.: janelas, distribuição ou modelos híbridos com plataformas de transmissão online), negociar adiantamentos com parceiros ou activar mecanismos de solidariedade intra-liga. Nada confirmado quanto a calendários ou montantes.

Se o formulário não aparecer, subscreva diretamente aqui.

Sem spam. Pode cancelar quando quiser. Ao subscrever aceita os Termos de Utilização da Substack, a Política de Privacidade e o Aviso de recolha de informação.