Burnley lança Innovation Hub para testar tecnologia desportiva no terreno

Programa abre portas a startups para pilotos de 6 meses com dados, instalações e equipa do clube; pode evoluir para parcerias ou investimento.

22 set 2025 • 08:03 • Leitura original: Prolific North
Burnley lança Innovation Hub para testar tecnologia desportiva no terreno — Prolific North

O que aconteceu

O Burnley FC, em conjunto com o seu acionista ALK Capital, criou o Innovation Hub, um programa que convida startups de tecnologia desportiva a testarem soluções em contexto real nas operações do clube, no Norte de Inglaterra. As candidaturas decorrem até 31 de outubro, com seleção via apresentações (“pitch”) à direção do Burnley e da ALK. As escolhidas entram num ciclo de testes de 6 meses, com acesso a dados, instalações e staff. Valores não divulgados.

Por Que Importa

  • Posiciona o Burnley como laboratório vivo para inovação aplicada à performance, operações e experiência do adepto — diferenciando a proposta comercial do clube perante patrocinadores e fornecedores.
  • Pode reduzir custos de adoção tecnológica (provas de conceito com risco partilhado) e gerar novas receitas via licenciamento, parcerias ou investimento de capital de risco do grupo proprietário.
  • Reforça a estratégia multi-clube da ALK Capital, potenciando escala: soluções validadas em Burnley podem ser replicadas noutros ativos do grupo, acelerando retorno do investimento (ROI).

Contexto

  • A ALK Capital tem vindo a expandir a sua presença no futebol europeu e está a finalizar a aquisição do Espanyol (não confirmado oficialmente no fecho do texto). Um hub de inovação integrado cria sinergias entre clubes e a região, promovendo um ecossistema de tecnologia desportiva no Norte de Inglaterra.
  • O modelo segue tendências de “open innovation” (inovação aberta), em que clubes disponibilizam dados e ambientes operacionais para acelerar desenvolvimento de produto, com contrapartidas de aprendizagem, equity ou contratos comerciais.

E agora?

  • Startups interessadas devem candidatar-se até 31 de outubro; após o “pitch”, as selecionadas iniciam pilotos de 6 meses. Dependendo dos resultados, o clube poderá firmar parcerias comerciais ou investir.
  • A execução exigirá governança de dados e critérios de segurança/privacidade robustos, além de métricas claras de sucesso (ex.: impacto em receita por adepto, eficiência operacional ou performance desportiva).

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