UEFA congela prémios: 2,5 mil milhões € na Liga dos Campeões 2025/26

Montante total mantém-se face a 2024/25; modelo de distribuição reforça assimetrias entre competições e mercados.

17 set 2025 • 09:30 • Leitura original: kicker
UEFA congela prémios: 2,5 mil milhões € na Liga dos Campeões 2025/26 — kicker

O que aconteceu

A UEFA confirmou que vai distribuir 2,5 mil milhões de euros em prémios na Liga dos Campeões 2025/26, o mesmo montante da época anterior. Cada um dos 36 clubes começa com um fixo de 18,62 milhões €, ao qual se somam bónus por resultados, posição na fase de liga e progressão nas eliminatórias. A Liga Europa terá 565 milhões € e a Conference League 285 milhões €.

Números

  • Fixo de participação: 18,62 M€ por clube (36 clubes).
  • Bónus por vitória: 2,1 M€; por empate: 700 mil €.
  • Título: até 6,5 M€ adicionais para o campeão.
  • “Prémio de valor”: 853 M€ agregados, distribuídos por coeficiente histórico e receitas de transmissão por mercado; o intervalo pode ir de <1 M€ a >40 M€ por clube.
  • Comparação entre competições: Liga Europa (565 M€) e Conference League (285 M€).

Por Que Importa

  • Orçamentos: O fixo de 18,62 M€ oferece liquidez imediata e reduz risco operacional, influenciando decisões de mercado e folha salarial.
  • Desigualdade: O “prémio de valor” indexado a histórico e mercados de televisão amplifica a distância entre clubes com maior audiência e os restantes, cristalizando uma “sociedade europeia a três classes”.
  • Direitos de transmissão: A fórmula liga diretamente a distribuição à capacidade de gerar receita de emissão/transmissão, privilegiando clubes de países com contratos televisivos mais fortes.

Contexto

  • A fase de liga com 36 clubes mantém uma estrutura de incentivos que recompensa constância (coeficiente histórico) e tração comercial (televisão), sem aumentos face a 2024/25 — sinal de estabilização do ciclo comercial e de controlo de custos após o pico pós-pandemia.

E agora?

  • Clubes médios dependem de performance desportiva para subir o bolo via bónus de jogo e qualificações; os de topo consolidam receitas via coeficiente e mercados. A pressão para reformar critérios de distribuição permanece, mas alterações não confirmadas.

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