DAZN aproxima-se de acordo com a Proximus para sublicenciar a Jupiler Pro League

Operadora belga confirma diálogo, mas só avançará se a equação financeira fizer sentido; Telenet e Orange/Voo continuam de fora.

12 set 2025 • 09:41 • Leitura original: L'Echo
DAZN aproxima-se de acordo com a Proximus para sublicenciar a Jupiler Pro League — L'Echo

O que aconteceu

A DAZN Bélgica indicou progressos nas negociações com a Proximus para sublicenciar os direitos de transmissão da Jupiler Pro League (2025–2030). O diretor de operações (COO) da plataforma, Jan Mosselmans, disse que as conversas “evoluem na direção certa”. A Proximus foi prudente: não há acordo e só fechará se for financeiramente viável. Com a Telenet e a Orange/Voo, os contactos permanecem parados.

Contexto

A DAZN assegurou os direitos por €84 milhões por época para 2025–2030, um valor inferior ao ciclo anterior. Apesar do desconto, a plataforma tem imposto condições rígidas na revenda, mantendo, desde o arranque da temporada em julho, os jogos apenas na aplicação própria. A subscrição promocional foi prolongada a €19,99/mês para mitigar a ausência nos operadores de televisão.

Por Que Importa

  • Distribuição determina audiência e receita: sem presença nos operadores, a liga perde alcance e anunciantes; a DAZN perde potenciação de subscrições e retorno do investimento (ROI).
  • Para a Proximus, um sublicenciamento só compensa se as condições permitirem margens sustentáveis e controlo de custos de conteúdo.
  • Um acordo seria a primeira janela para devolver os jogos ao ecrã televisivo tradicional na Bélgica desde o início da época.

Entre Linhas

  • O “bloqueio” é atribuído à baixa atratividade comercial do campeonato belga, o que pressiona o preço de sublicenciamento e o pacote de conteúdos associado.
  • Termos específicos (preço por cliente, mínimos garantidos, partilha de produção e janelas de exclusividade) não foram divulgados — status não confirmado.

E agora?

Se a aproximação com a Proximus se materializar, poderá criar um efeito de referência para Telenet e Orange/Voo. Sem acordo, a DAZN continuará a depender da sua plataforma de transmissão online e de promoções para sustentar a base de subscritores, com risco de churn se a experiência no televisor não for resolvida.

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