Vincent Labrune resiste apesar das divisões na LFP
Apesar das críticas constantes à sua governação, ao polémico acordo com a DAZN e às ligações próximas ao PSG e à BeIN Sports, Vincent Labrune conseguiu evitar uma destituição antecipada da presidência da LFP. A eleição…
Apesar das críticas constantes à sua governação, ao polémico acordo com a DAZN e às ligações próximas ao PSG e à BeIN Sports, Vincent Labrune conseguiu evitar uma destituição antecipada da presidência da LFP. A eleição de três novos presidentes de clubes da Ligue 1 para o conselho de administração afastou o risco imediato de uma assembleia que pudesse removê-lo. O seu principal opositor, Jean-Michel Roussier (Le Havre), falhou a entrada no órgão, apesar de ter reunido uma maioria relativa de votos, o que reforçou a posição de Labrune, pelo menos a curto prazo.
Contudo, o cenário mantém-se instável: Labrune deverá abandonar o cargo nos próximos meses, pressionado pelo peso crescente de Nicolas de Tavernost (LFP Media) e Philippe Diallo (FFF).
Contudo, o cenário mantém-se instável: Labrune deverá abandonar o cargo nos próximos meses, pressionado pelo peso crescente de Nicolas de Tavernost (LFP Media) e Philippe Diallo (FFF). As divisões dentro do futebol francês persistem, com figuras como Frank McCourt (Marselha) e Joseph Oughourlian (Lens) a criticar a situação financeira e institucional da Liga. Mesmo assim, a sua resistência política assegura-lhe tempo extra numa fase em que a prioridade deveria ser fidelizar os adeptos e reforçar a imagem da Ligue 1, em vez de prolongar disputas internas.