City Football Group desinveste no Mumbai City em plena crise da Indian Super League

Grupo controla 65% desde 2019 e decide sair após “exame comercial” e incerteza sobre o futuro da liga indiana; federação enfrenta défice de cerca de €2 milhões.

26 dez 2025 • há 11 horas • Leitura original: Foot Mercato / Allan Brevi
City Football Group desinveste no Mumbai City em plena crise da Indian Super League — Foot Mercato / Allan Brevi

O que aconteceu

O City Football Group (CFG) confirmou que vai alienar a sua posição maioritária (65%) no Mumbai City FC, adquirida em 2019. A decisão surge num contexto de forte instabilidade no futebol indiano: a época 2025/26 da Indian Super League ainda não arrancou e não tem data de início, enquanto a federação nacional enfrenta dificuldades financeiras estimadas em cerca de €2 milhões.

Por Que Importa

  • Sinal de risco sistémico: a saída do CFG, um investidor global com histórico em multi-clube, reflete incerteza operacional e regulatória na principal liga indiana.
  • Impacto em receitas: o Mumbai City pode perder apoios corporativos, know-how e sinergias comerciais derivadas da rede CFG (patrocínios, scouting, desenvolvimento de talento).
  • Valorização de ativos em questão: a falta de calendário e governação estável pressiona avaliações de clubes e a atratividade para novos investidores.
  • Efeito de contágio: potenciais renegociações de direitos de transmissão e patrocínios da liga em baixa, com risco de quebra de audiências e receitas associadas.

Contexto

  • O CFG detém, entre outros, Manchester City e New York City FC, operando um modelo de propriedade multi-clube para escalar talento, dados e parcerias comerciais.
  • A incerteza sobre a Indian Super League inclui calendário (não confirmado) e sustentabilidade financeira dos intervenientes, agravando o risco para investidores estrangeiros.

E agora?

  • O processo de venda da participação do CFG poderá incluir compradores locais ou fundos regionais, mas termos e avaliação não divulgados.
  • O Mumbai City terá de redesenhar governação e financiamento para assegurar continuidade operacional e manter competitividade, num mercado com audiência potencial elevada mas estrutura frágil.

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