Werder Bremen e Hansa Rostock abandonam a plataforma X; apenas 16 clubes da Bundesliga permanecem
Decisões por motivos reputacionais e de alcance levam os clubes a redirecionar audiência para outros canais, seguindo passos de FC St. Pauli e 1. FC Magdeburg.
O que aconteceu
O SV Werder Bremen (Bundesliga) e o Hansa Rostock (3.ª liga alemã) anunciaram a saída da plataforma X (antigo Twitter). O Werder comunicou a decisão em assembleia de sócios, citando preocupações de reputação e moderação de conteúdos sob a gestão de Elon Musk. O Hansa justificou a opção por razões de eficiência e alcance, privilegiando canais com maior audiência. O FC St. Pauli tinha abandonado a plataforma dias antes; restam agora 16 clubes da Bundesliga em X.
Por Que Importa
- Reputação e risco: o Werder invoca aumento de “discurso de ódio” e baixa exposição reputacional como fatores-chave, sinalizando um alinhamento com padrões de marca mais rígidos nas redes sociais.
- Estratégia de audiência: o Hansa indica maior alcance noutras plataformas, realocando recursos para canais com melhor performance orgânica e potencial de conversão de adeptos.
- Dependência de plataformas: a redução de presença em X pode acelerar a migração de comunidades para alternativas (por exemplo, BlueSky) e propriedades próprias (apps, newsletters), com impacto na captação de dados de primeira mão.
- Monetização e patrocínios: menos atividade em X pode reconfigurar inventários de patrocínio digital (ex.: posts patrocinados), exigindo renegociação de métricas e retorno do investimento (ROI).
Contexto
- O FC St. Pauli foi o primeiro clube da Bundesliga a sair de X nesta vaga recente; o 1. FC Magdeburg (2.ª liga) já o fizera no verão de 2023.
- O Werder acusa a plataforma de falhas de moderação e opacidade algorítmica; critica também publicações do proprietário Elon Musk como potenciadoras de radicalização.
- O FC St. Pauli saudou a entrada do Werder no BlueSky (plataforma de transmissão online social – explicação na primeira menção), sublinhando a estratégia de diversificação de canais.
E agora?
- Clubes que permaneçam em X poderão reavaliar políticas de conteúdo e métricas de segurança de marca nas próximas renovações de contratos (não confirmado).
- Expectável reforço de investimento em canais com melhor alcance, segmentação e dados (ex.: Instagram, TikTok, YouTube, apps próprias), com potenciais ajustes de orçamento e equipas de social media.
