Roma prepara entrega do projeto definitivo do novo estádio em Pietralata até final de novembro

Clube quer avançar para as fases decisórias em 2026 e iniciar obras em 2027, mirando EURO 2032, mas arqueologia e ambiente podem atrasar calendário

12 nov 2025 • 15:52 • Leitura original: Calcio e Finanza / Il Corriere dello Sport
Roma prepara entrega do projeto definitivo do novo estádio em Pietralata até final de novembro — Calcio e Finanza / Il Corriere dello Sport

O que aconteceu

A AS Roma prepara-se para entregar ao Município de Roma, até ao final de novembro, o projeto definitivo do novo estádio em Pietralata. Concluídas as fases de estudo de viabilidade e declaração de interesse público, a submissão abrirá o caminho a comissões municipais, à Conferência de Serviços na Região Lácio e, por fim, a um concurso europeu obrigatório por se tratar de terreno público. O objetivo do clube é arrancar obras em 2027, alinhando com prazos da Federação Italiana (FIGC) e da UEFA para EURO 2032.

Por Que Importa

  • Desbloquear o projeto permite entrar na fase de autorizações e procurement: o concurso europeu pode atrair outros investidores; a Roma terá direito de preferência igualando a melhor proposta, condição crítica para a governança do ativo.
  • O calendário é estratégico: iniciar em 2027 é chave para disponibilizar o estádio a tempo de EURO 2032, maximizando receitas futuras de bilhética, hospitality e naming rights (valores não divulgados).
  • Dossiês sensíveis (arqueologia e ambiente) podem introduzir riscos de atraso e custos adicionais de mitigação, com impacto no orçamento e no retorno do investimento (ROI).
  • A passagem por múltiplas instâncias (Câmara, Região, concurso) acrescenta complexidade regulatória, já criticada pelos proprietários norte‑americanos pelo prolongamento do processo (cinco anos em curso).

Contexto

  • O processo em Pietralata sucedeu à desistência do projeto Tor di Valle decidida pela administração Friedkin há cerca de três anos e meio.
  • Trabalhos prévios incluíram remoção de uma extensa laje de betão numa antiga área industrial e campanhas de escavações arqueológicas, estas com paragens e prazos ultrapassados.

Entre Linhas

  • Persistem frentes de contestação: comités locais invocam a presença de cavernas subterrâneas e uma cisterna antiga e defendem que sem conclusão das escavações não se deve avançar (não confirmado pelo clube).
  • Tema ambiental em foco: a área prevê o abate de um bosque de 3 hectares; a Roma propõe compensação florestal com replantações noutros locais, rejeitando reduzir o perímetro do projeto.

E agora?

  • Após a entrega, espera-se análise em comissão urbanística e verificação do cumprimento das prescrições da deliberação municipal de 2023.
  • Se validado, o processo segue para a Conferência de Serviços decisória na Região e, depois, para o concurso europeu de concessão do terreno.
  • O clube mantém a meta de 2027 para o início das obras, dependente do fecho dos dossiês arqueológico e ambiental e dos prazos administrativos efetivos.

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