“Grand Ballroom”: Tirana prepara arena esférica multiusos com hotel, habitação e retalho

Consórcio liderado pelo atelier MVRDV vence concurso internacional para substituir o Palácio de Desportos Asllan Rusi com uma arena de 6.000 lugares e um conceito imobiliário de uso misto.

12 nov 2025 • 18:00 • Leitura original: TheStadiumBusiness / Rob Ridley
“Grand Ballroom”: Tirana prepara arena esférica multiusos com hotel, habitação e retalho — TheStadiumBusiness / Rob Ridley

O que aconteceu

O atelier de arquitetura MVRDV apresentou o plano vencedor para um novo complexo multiusos em Tirana, Albânia, que substituirá o Palácio de Desportos Asllan Rusi (inaugurado em 1963). O projeto, batizado “The Grand Ballroom”, integra uma arena para basquetebol e voleibol com 6.000 lugares, hotel, apartamentos e retalho ao nível da rua, numa estrutura esférica com mais de 100 metros de diâmetro. O concurso foi promovido pela Albanian Investment Corporation (AIC) e teve um consórcio liderado pela MVRDV (com Trema Tech, Likado, Albanian Capital Group e BCN Investments) como vencedor.

Por Que Importa

  • Modelo de uso misto combina receitas de jogo (bilhética e eventos) com receitas recorrentes de hotelaria, habitação e arrendamento comercial, reduzindo risco do ativo e melhorando o retorno do investimento (ROI).
  • Arena de 6.000 lugares amplia a oferta de eventos indoor em Tirana, potenciando calendário de concertos, torneios e convenções, com impacto em turismo e ocupação hoteleira.
  • Arquitetura “sem traseiras” e criação de praças públicas e instalações desportivas ao ar livre reforçam integração urbana, o que tende a acelerar licenciamentos e aceitação comunitária.
  • Conceitos como visibilidade direta do campo a partir do hotel e pátios verdes para residentes elevam o valor por metro quadrado e criam premium seats/experiências diferenciadas.

Contexto

  • O projeto sucede a uma vaga de novos edifícios em Tirana, posicionando a cidade para captar eventos regionais e investimento estrangeiro em imobiliário desportivo.
  • A solução “empilhada” (arena + hotel + habitação) maximiza uso de um terreno compacto, otimizando custos de infraestrutura e potencial de exploração contínua do espaço.

E agora?

  • Fases de licenciamento, engenharia e financiamento não divulgadas (valores não divulgados); prazos de obra e abertura não confirmados.
  • Próximos passos previsíveis: definição do operador da arena, pacote de naming rights (não confirmado) e estratégia de ancoragem de eventos para garantir taxa de ocupação estável.

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