Cooperativa do FC St. Pauli assume maioria do Millerntor-Stadion

Modelo cooperativo capta €29 milhões com mais de 22 mil membros e coloca a operação do estádio sob controlo da comunidade do clube.

7 nov 2025 • 10:30 • Leitura original: Football Business Journal
Cooperativa do FC St. Pauli assume maioria do Millerntor-Stadion — Football Business Journal

O que aconteceu

A Football Cooperative St. Pauli eG (FCSP eG), criada na primavera de 2024, tornou-se proprietária maioritária da sociedade de exploração do Millerntor-Stadion (Millerntor Stadion Betriebsgesellschaft, MSB). O acto foi formalizado por notário a 6 de Novembro. A cooperativa, com mais de 22.000 membros, subscreveu cerca de €29 milhões em quotas para garantir que a casa do FC St. Pauli permanece sob controlo comunitário.

Por Que Importa

  • Estrutura de propriedade de base comunitária reduz risco de alienação do estádio a investidores e protege um activo estratégico de longo prazo.
  • Captação de €29M em capital de membros oferece financiamento solidário e potencialmente menor custo de capital face a dívida bancária tradicional.
  • Governação partilhada pode reforçar a licença social do clube, facilitar patrocínios com baixa exposição reputacional e aumentar retenção de sócios/adeptos.
  • Autonomia para priorizar investimentos de infraestrutura (p. ex., centro de treino em Kollaustraße), com alinhamento entre gestão e comunidade.

Contexto

  • A FCSP eG foi criada para assegurar a propriedade de longo prazo do Millerntor-Stadion e institucionalizar um modelo de financiamento solidário no futebol profissional.
  • A operação coloca a MSB (sociedade de exploração) sob controlo da cooperativa, distinguindo propriedade/gestão do estádio das operações desportivas.

Entre Linhas

  • Detalhes financeiros adicionais (estrutura de capital, prazos e condições) serão apresentados na assembleia geral do FC St. Pauli em 15 de Novembro (não confirmado se incluirá termos de dívida ou apenas reporte de capital próprio).
  • O caso pode servir de referência para clubes com pressão imobiliária ou risco de venda de ativos, sobretudo em mercados urbanos com preços elevados.

Números

  • 22.000 membros cooperantes.

  • ~€29 milhões subscritos em quotas para a aquisição e estabilização da operação do estádio.

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