Nomadar, a filial cotada do Cádiz CF, avaliada em 167 M$, supera valorização de vários clubes da LaLiga

A empresa liderada por Rafael Contreras concentra imobiliário e tecnologia do Cádiz e valeu 167 milhões de dólares, segundo 2Playbook, elevando o perfil financeiro do clube andaluz.

4 nov 2025 • 15:35 • Leitura original: 2Playbook
Nomadar, a filial cotada do Cádiz CF, avaliada em 167 M$, supera valorização de vários clubes da LaLiga — 2Playbook

O que aconteceu

A Nomadar, filial cotada ligada ao Cádiz CF e dirigida por Rafael Contreras (também vice‑presidente do clube), foi avaliada em 167 milhões de dólares na sessão de ontem, segundo a 2Playbook. A sociedade deverá concentrar os activos de imobiliário (real estate) e tecnologia do clube andaluz.

Por Que Importa

  • A consolidação de imobiliário e tecnologia numa sociedade cotada pode desbloquear financiamento fora do balanço do clube, reduzindo pressão sobre tesouraria operacional e limites salariais.
  • Uma capitalização bolsista de 167 M$ coloca a Nomadar acima da avaliação implícita de vários clubes da LaLiga, sinalizando apetite de investidores por veículos de activos com fluxos de caixa previsíveis e potencial de valorização.
  • Estruturas separadas permitem parcerias e patrocínios específicos (naming de activos, inovação/IT) com métricas próprias de retorno do investimento (ROI), potenciando receitas não desportivas.
  • A cotação cria moeda de aquisição para projetos de estádio, cidade desportiva e tecnologia, acelerando o plano estratégico do Cádiz sem diluir necessariamente a SAD (não confirmado).

Entre Linhas

  • A separação de activos pode servir para proteger o clube de volatilidade desportiva, isolando receitas de bilhética premium, espaços comerciais e licenciamento tecnológico em ciclos plurianuais.
  • O modelo segue a tendência de clubes europeus que ring‑fence activos de infraestrutura e media/tech em veículos dedicados, facilitando governança e reporting para investidores.

Números

  • Capitalização bolsista reportada: 167 M$ (ontem).

E agora?

  • Mercado avaliará a execução: pipeline de projetos imobiliários, contratos de longo prazo e monetização tecnológica serão determinantes para sustentar a valorização.
  • Regulação da LaLiga e supervisão financeira poderão escrutinar operações intragrupo para evitar arbitragens de fair‑play financeiro (não confirmado).

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