Venda do Sevilla FC acelera com seis ofertas e avaliação acima dos €400M
Grupos de investidores disputam controlo acionista; decisão poderá fechar ainda esta época. Preço por ação apontado entre €2.400 e €2.800.
O que aconteceu
O Sevilla FC está em fase avançada de venda, com até seis ofertas formais para o controlo acionista, segundo média andaluzes. As propostas apontam para €2.400–€2.800 por ação, o que colocaria a avaliação total acima de €400 milhões (incluindo dívida). A transação poderá concluir-se ainda esta temporada, com o bloco liderado por Antonio Lappí e Federico Quintero (“Tercera Vía”) como movimento mais visível. José María del Nido Benavente, detentor de cerca de 38% do capital, é decisivo para qualquer acordo.
Por Que Importa
- Valorizações nesta ordem colocam o Sevilla entre os ativos mais cobiçados de LaLiga, reforçando a atração de capital internacional para clubes espanhóis fora do topo de receitas.
- O comprador terá de equilibrar serviço da dívida e investimento competitivo (plantel e infraestruturas), impactando o retorno do investimento (ROI) e a performance desportiva.
- Entrada de capital pode desbloquear patrocínios e acordos comerciais, sobretudo se vier de Médio Oriente ou América Latina, ampliando a receita internacional do clube.
- A estrutura acionista fragmentada torna governança e estabilidade fatores críticos pós-transação, com impacto direto em decisões de mercado e direção técnica.
Contexto
- “Tercera Vía” propõe transição “ordenada” com continuidade nas áreas desportivas e investimento imediato em infraestruturas.
- Outros interessados: um fundo europeu de capital privado (perfil financeiro), um investidor do Médio Oriente (com patrocínio direto), um grupo latino-americano ligado ao futebol mexicano (foco na expansão comercial) e um consórcio de empresários andaluzes (opção de gestão local). A Football Enterprises Inc. desmentiu interesse.
- Não há comunicação oficial do clube (não confirmado), mas negociações aceleraram nas últimas semanas entre maioritários e potenciais compradores.
E agora?
- Qualquer acordo exigirá alinhamento com Del Nido Benavente e restantes blocos, para assegurar estabilidade acionista.
- Se concluída nesta época, a nova direção terá janela curta para intervir no mercado de transferências e no plano de receitas de estádio e patrocínios em 2025/26.