Marítimo aborta venda da SAD ao Grupo Revee por falta de garantias

Clube madeirense cancela reuniões e procura alternativas para abrir capital a investidores, após parceiro não apresentar garantias exigidas.

23 out 2025 • 22:24 • Leitura original: desconhecida
Marítimo aborta venda da SAD ao Grupo Revee por falta de garantias — desconhecida

O que aconteceu

O Club Sport Marítimo anunciou que encerrou, de forma definitiva, as negociações com o Grupo Revee para a venda de participação na sua Sociedade Anónima Desportiva (SAD). As reuniões previstas para 28 e 29 de outubro foram canceladas depois de o potencial investidor comunicar a impossibilidade de apresentar as garantias previamente exigidas pelo clube. O Marítimo afirma estar a avaliar cenários alternativos de abertura do capital a outros interessados.

Por Que Importa

  • A transação falhada adia uma potencial injeção de capital na SAD, relevante para sustentabilidade financeira e competitividade desportiva.
  • O clube reforça que qualquer operação futura estará sujeita a validação do Banco de Portugal e do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), sinalizando foco em compliance regulatória.
  • A interrupção protege o Marítimo de risco reputacional, após notícias sobre investigações no Brasil envolvendo a empresa ligada ao investidor.
  • Procura de novos investidores mantém em aberto estratégias de reestruturação acionista e eventual reforço de governança.

Contexto

  • Dias antes, foi noticiado que a Revee S.A. estaria a ser investigada por alegadas ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa do Brasil; tais ligações não foram confirmadas judicialmente (não confirmado).
  • O Marítimo tinha condicionado o negócio a apresentação de garantias e à aprovação por reguladores nacionais, indicando um modelo de salvaguardas habitual em operações de aquisição de SAD.

E agora?

  • O clube irá sondar outros potenciais investidores; valores não divulgados.
  • Eventual novo processo exigirá due diligence reforçada, cumprimento de regras de prevenção de branqueamento de capitais e validação por Banco de Portugal e IPDJ.
  • Em caso de entrada de capital, o Marítimo poderá reequilibrar contas e investir em infraestruturas, formação e plantel, dependendo dos termos finais (não confirmado).

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