Grupo City revela novo centro de treino do Bahia com hotel e miniestádio
Complexo de 560 mil m² será o segundo maior da rede City, perto do aeroporto de Salvador; naming rights e venda/arrendamento do atual CT em estudo.
O que aconteceu
Ferran Soriano, presidente-executivo (CEO) do Grupo City, apresentou o City Football Academy Bahia, um novo centro de treino de 560.000 m² com 12 campos, miniestádio (1.000 lugares) e hotel/alojamentos, a erguer na Via Metropolitana Camaçari–Lauro de Freitas, a 15 minutos do Aeroporto de Salvador e a 40 minutos da Arena Fonte Nova. O projeto, apoiado pelo Governo da Bahia, prevê conclusão em dezembro de 2027 e integração total na rede global de centros do Grupo City.
Por Que Importa
- Infraestrutura de alto nível é pilar de valorização de ativos: formação, equipa principal e revenda de jogadores — motor de retorno do investimento (ROI) no modelo multi-clube do Grupo City.
- Logística optimizada (proximidade a aeroporto/estádio) reduz custos operacionais e riscos, e aumenta a atratividade para jogos-treino, pré-épocas e captação de talentos.
- Potencial de naming rights do centro (não confirmado) e de patrocínios tecnológicos pode abrir novas linhas de receita recorrente.
- Possível monetização da Cidade Tricolor (CT Evaristo de Macedo) via arrendamento ou alienação cria caixa e reduz duplicação de custos.
Números
- Área total: 560.000 m².
- 12 campos de futebol + miniestádio (1.000 lugares).
- Hotel/alojamentos para atletas e centro administrativo.
- Calendário: 2025 (licenciamento), 1S26 (estudos), 2S26–1S27 (terraplanagem), 2027 (obra e entrega).
Contexto
- O CFA Bahia será o 2.º maior da rede, atrás de Manchester, com partilha de metodologia, tecnologia (incl. inteligência artificial) e staff entre clubes do grupo.
- O Governo da Bahia assinou a primeira licença ambiental e indicou que o Grupo City assumirá obras no Estádio Municipal Fernando Ferreira Lopes (Camaçari), reforçando a ancoragem local.
- A localização corrige constrangimentos logísticos da Cidade Tricolor (Dias D’Ávila), apontados como geradores de ineficiências e riscos de deslocação.
E agora?
- Estão em curso licenças ambientais; o governo estadual pretende autorizar o início das obras ainda em 2025 (não confirmado).
- Estuda-se a venda/arrendamento do atual CT, alinhando portefólio de ativos e redução de custos.
- Avaliação de naming rights e patrocínios para o novo centro poderá acelerar payback do investimento.