Racing de Santander avança com remodelação de €68 M do El Sardinero, para 27.000 lugares
Clube da Segunda Divisão espanhola apresenta o ‘Nuevo Sardinero’ com financiamento assente em parcerias público‑privadas e exploração comercial de novos espaços por até 50 anos.
O que aconteceu
O Racing de Santander, da Segunda Divisão espanhola, apresentou um plano de remodelação do Campos de Sport de El Sardinero, inaugurado em 1988, orçado em €68 M (GBP£59,2 M; US$79 M). O projecto, desenvolvido pelo gabinete IDOM, prevê aumentar a lotação para 27.000 (dos actuais 22.514), criar a maior praça de Santander (>26.000 m²) e incorporar escritórios, museu, áreas comerciais e de restauração, bem como espaços para eventos e cultura.
Por Que Importa
- Modelo financeiro sem custo directo público: o clube propõe financiar com recursos próprios e concessões de exploração dos novos espaços por até 50 anos, reduzindo o impacto no erário.
- Novas fontes de receita: hospitalidade, conferências, museu e retalho podem ampliar receitas nos dias sem jogo, crucial para estabilidade em ligas com receitas televisivas mais modestas.
- Valorização de activo: modernização e aumento de capacidade podem elevar patrocínios, bilhética e consumo no estádio, reforçando o retorno do investimento (ROI) do projecto.
- Integração urbana: criação de uma grande praça e ligação ao eixo verde pode aumentar a aceitação social e a baixa exposição reputacional do projecto.
Contexto
- A cerimónia decorreu sem presença da Câmara Municipal de Santander, proprietária do estádio; a imprensa local indica oposição da presidente da Câmara, Gema Igual. O clube procura apoio do Governo da Cantábria e do Município (posições não confirmadas).
- O IDOM, responsável pelo conceito, propõe expansão das bancadas nascente/poente com cobertura unificada, mantendo o número de lugares de estacionamento.
Números
- Investimento: €68 M (GBP£59,2 M; US$79 M).
- Capacidade: 27.000 (de 22.514, +20%).
- Praça pública: >26.000 m².
- Concessões de exploração: até 50 anos (valores não divulgados).
E agora?
- Definição do enquadramento de parceria público‑privada e termos de concessão (prazo, rendas mínimas, CAPEX/OPEX partilhado) será decisiva.
- Aprovação urbanística e licenças municipais são o próximo passo; o calendário de obras e fases de construção não foi divulgado (não confirmado).