Bayern capitaliza protesto e lança camisola retro com a adidas

Após críticas ao equipamento principal, clube e adidas envolveram a Südkurve na criação de um modelo clássico de €45, produzido de forma acelerada

14 out 2025 • 19:17 • Leitura original: Marco Laloni
Bayern capitaliza protesto e lança camisola retro com a adidas — Marco Laloni

O que aconteceu

O Bayern de Munique lançou uma nova camisola da sua Retro-Stadionkollektion, criada em parceria com a adidas e representantes da claque Südkurve, após protestos ao equipamento principal desta época. O modelo, predominantemente vermelho com três riscas brancas nos ombros e o logótipo clássico trefoil da marca, é vendido por €45. A adidas produziu a peça na Turquia em agosto de 2025, semanas após um grande pano exibido no estádio ter pedido um desenho “simples, vermelho e com gola branca”.

Por Que Importa

  • Converte descontentamento em receita imediata: preço acessível e narrativa participativa tendem a impulsionar vendas no curto prazo.
  • Reforça engajamento e cocriação com adeptos, mitigando risco reputacional e alinhando a identidade visual à história do clube.
  • Demonstra agilidade operacional da adidas: ciclo de desenvolvimento inferior a 3 meses, potencial referência para cápsulas e coleções sazonais.
  • Abre porta a um modelo de testes de mercado: produto retrô como laboratório antes de alterar equipamentos de jogo (uso futuro não confirmado).

Contexto

  • A camisola principal do Bayern em 2025/26 gerou críticas públicas; o clube usou imagens do próprio protesto na comunicação do lançamento retrô.
  • O trefoil exibido no protesto foi ajustado ao formato comercial antes do lançamento, garantindo conformidade de marca.

E agora?

  • Monitorizar ruptura de stock e eventuais reposições até ao fim do ano, dado o lead time comprimido e a centralização de produção na Turquia.
  • Possível expansão da linha retrô e de edições limitadas co-desenhadas com a Südkurve, caso as vendas superem expectativas (valores não divulgados).
  • Observação de outras equipas adidas: o caso pode servir de modelo de resposta a protestos com produtos de ciclo curto.

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