Família Arnault reforça controlo no Paris FC e futuro de Pierre Ferracci pode passar pela nova governação do futebol francês

Presidente do Paris FC perde influência interna após novas nomeações ligadas à LVMH e falha eleição no colégio da L1; cenário de saída antecipada não está excluído.

4 out 2025 • 00:14 • Leitura original: L’Équipe
Família Arnault reforça controlo no Paris FC e futuro de Pierre Ferracci pode passar pela nova governação do futebol francês — L’Équipe

O que aconteceu

Pierre Ferracci, presidente do Paris FC (PFC), perdeu a eleição para a presidência do colégio da Ligue 1 (L1) para Olivier Létang (10-7, com 1 abstenção) e vê o seu poder no clube esmorecer após a família Arnault, acionista maioritária, ter consolidado o controlo com novas nomeações — incluindo perfis da LVMH — nas últimas semanas. Ferracci, 73 anos, tem acordo para permanecer até ao final de 2026-27 e ainda detém 29,8% do capital, com preço de venda já fixado aquando da entrada da maioria há um ano, incluindo bónus por subida de divisão.

Por Que Importa

  • Reconfiguração acionista: a família Arnault assume uma gestão mais direta do PFC, sinalizando prioridades de investimento e profissionalização de governance com executivos ligados à LVMH.
  • Estabilidade financeira: o preço de venda previamente acordado para os 29,8% de Ferracci e um bónus por promoção criam visibilidade sobre saídas futuras e incentivos de performance.
  • Política do sector: a derrota no colégio da L1 e a alegada proximidade do bloco de apoio a Vincent Labrune mostram as dinâmicas de poder na Ligue de Football Professionnel (LFP), relevantes para direitos, receitas e regulação.
  • Nova arquitetura institucional: a proposta de lei em França prevê substituir a LFP por uma sociedade de clubes sob supervisão reforçada da Federação Francesa de Futebol, podendo abrir espaço para Ferracci liderar o directório desta nova entidade (não confirmado).

Contexto

  • Ferracci terá sido impactado pela reorganização, antecipada desde a chegada de um dirigente com passado no Bayern Munique no verão, marcando a transição para um modelo de controlo mais centralizado pelo acionista maioritário.
  • O dirigente pretende manter-se no ecossistema do futebol profissional e já sinalizou interesse em funções na futura governação.

E agora?

  • Permanência formal de Ferracci até 2026-27, mas a hipótese de saída antecipada não está excluída (não confirmado).
  • Evolução legislativa em França determinará o desenho final da nova entidade de governação e o espaço para nomeações como a ambicionada por Ferracci.

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