Olivier Létang eleito presidente do colégio da Ligue 1, reforçando a margem de manobra da LFP

O líder do Lille vence Pierre Ferracci (Paris FC) por 10-7; vitória vista como sinal de unidade para as próximas reformas da Liga francesa.

3 out 2025 • 08:21 • Leitura original: RMC Sport / BFMTV (A.Bo com N.Pelletier)
Olivier Létang eleito presidente do colégio da Ligue 1, reforçando a margem de manobra da LFP — RMC Sport / BFMTV (A.Bo com N.Pelletier)

O que aconteceu

Olivier Létang, presidente do Lille (LOSC), foi eleito esta quinta-feira presidente do colégio da Ligue 1, superando Pierre Ferracci, presidente do Paris FC, por 10 votos contra 7 (um voto em branco). A eleição, confirmada pela Liga de Futebol Profissional (LFP), completa a estrutura interna necessária para avançar com reformas na organização do futebol profissional francês.

Por Que Importa

  • Governação: a vitória de Létang é interpretada como um reforço da liderança de Vincent Labrune na LFP, reduzindo a oposição interna e facilitando decisões estratégicas de médio prazo.
  • Reformas em agenda: com os órgãos “ao completo”, a LFP sinaliza capacidade para acelerar dossiês críticos (direitos de transmissão, calendário, regulação competitiva), num contexto de receitas pressionadas.
  • Estabilidade negocial: maior unidade pode favorecer negociações com broadcasters (emissões/televisões) e plataformas de transmissão online, elemento central para previsibilidade de receitas dos clubes.
  • Risco mitigado: a não eleição de Ferracci — voz mais crítica — evita um possível contrapeso institucional que poderia atrasar processos de reforma.

Contexto

  • Pierre Ferracci defendeu voto por escrutínio secreto e tem histórico de discordâncias com a gestão recente da LFP.
  • Létang agradeceu “confiança dos pares” e apelou à unidade, alinhando discurso com a necessidade de concertação entre clubes.
  • Sem referência a prazos, conteúdos ou métricas específicas das reformas (não confirmado).

E agora?

  • Expectativa de agenda de reformas “nas próximas semanas”, segundo Labrune, potencialmente envolvendo novos modelos de distribuição de receitas e de governança entre Ligue 1 e Ligue 2 (não confirmado).
  • Monitorizar próximos passos da LFP em direitos audiovisuais e eventuais ajustes regulatórios que impactem orçamentos e planeamento dos clubes.
  • Sem valores financeiros ou termos de mandato divulgados (valores não divulgados).

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