Liga insiste na venda de bebidas alcoólicas leves nos estádios e equaciona petição ao Parlamento

LPFP diz haver abertura do Governo para ajustar a lei; Vitória SC lidera proposta para desbloquear nova fonte de receita em dias de jogo

1 out 2025 • 14:48 • Leitura original: JN/Agências
Liga insiste na venda de bebidas alcoólicas leves nos estádios e equaciona petição ao Parlamento — JN/Agências

O que aconteceu

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Reinaldo Teixeira, revelou no Porto, após a assembleia‑geral da Liga, que mantém conversações com o Governo para permitir a venda regulada de bebidas de baixo teor alcoólico nos estádios. A iniciativa ganhou tração com uma proposta do Vitória de Guimarães (I Liga) para rever a lei, em vigor desde os anos 80, que proíbe estas vendas nos recintos desportivos. Valores potenciais de receita não foram divulgados.

Por Que Importa

  • Nova linha de receita em dias de jogo num contexto de estagnação de bilhética e maior pressão sobre patrocínios.
  • Alinhamento com práticas de ligas europeias (Inglaterra, Alemanha, Países Baixos) onde cerveja e sidra geram receitas elevadas por jogo, servindo de referência para o retorno do investimento (ROI).
  • Potencial redução de consumo no exterior, deslocando despesa para dentro do estádio, com maior controlo operacional e baixa exposição reputacional.
  • Decisão depende de alteração legislativa e de regulamentação de segurança, com impacto em contratos de concessão e exploração de catering.

Contexto

  • A legislação portuguesa proíbe a venda de bebidas alcoólicas em recintos desportivos desde os anos 80; exceções exigem enquadramento em regulamento de segurança e vistoria policial (situação atual limitada).
  • Clubes defendem que a norma é "anacrónica" face a modelos europeus onde o consumo é permitido com regras (teor alcoólico, horários, zonas).
  • O Vitória SC propõe uma petição pública subscrita por Liga e clubes para a Assembleia da República, visando legalização regulada em todas as bancadas.

E agora?

  • LPFP indica “abertura” do Governo para ajustar a lei (detalhes não confirmados).
  • Próximos passos podem incluir: redação da petição, definição de limites de teor alcoólico, pontos de venda, horários e procedimentos de segurança.
  • Sem dados adicionais sobre estimativas de receita, partilha de proveitos com operadores de catering e impacto em seguros (não confirmado).

Se o formulário não aparecer, subscreva diretamente aqui.

Sem spam. Pode cancelar quando quiser. Ao subscrever aceita os Termos de Utilização da Substack, a Política de Privacidade e o Aviso de recolha de informação.