Senado de Berlim trava expansão do estádio do Union Berlin, projeto encolhe para 34 mil lugares
Plano para 40.500 lugares esbarra no modelo de mobilidade; clube ajusta desenho com mais lugares sentados para potenciar receitas, conclusão apontada para 2027 (não confirmado).
O que aconteceu
O Union Berlin reviu em baixa o projeto de ampliação do Stadion An der Alten Försterei após o Senado de Berlim rejeitar o plano de mobilidade (nomeadamente o uso de autocarros shuttle) para dias de jogo. O objetivo de 40.500 lugares foi reduzido para cerca de 34.000, face à capacidade atual de pouco mais de 22.000. A aprovação da versão mais pequena continua incerta e a conclusão é apontada para 2027, dependente de negociações com as autoridades.
Por Que Importa
- Receita de bilheteira: mais lugares sentados permitem preços médios superiores, mitigando a redução face ao plano inicial de 40.500.
- Gestão de procura: o clube enfrenta procura superior à oferta; sem expansão, perdem-se receitas recorrentes e potencial de hospitalidade.
- Licenciamento urbano: mobilidade e impacto na comunidade tornam-se fatores críticos para viabilizar investimentos em estádios em zonas densas.
- Risco de cronograma e custo: ajustamentos estruturais e novas exigências públicas podem prolongar prazos e elevar custos (valores não divulgados).
Contexto
- O Senado não aprovou a estratégia de autocarros dedicados para escoar adeptos, citando preocupações de tráfego e transporte.
- O novo desenho prevê menos bancadas em pé e mais lugares sentados, alterando a cultura de jogo do clube mas criando espaço para segmentos premium e hospitalidade.
- Sem o compromisso para 34.000, a expansão corria risco de cancelamento, segundo a imprensa alemã.
E agora?
- Falta decisão final do Senado sobre a versão reduzida (não confirmado).
- O clube poderá ter de apresentar um novo modelo de mobilidade (comboios, repartição modal, janelas de chegada/saída) para ganhar luz verde.
- Sem dados adicionais (não confirmado).