WSL ultrapassa 1,2 milhões de adeptos e consolida liderança europeia face à Liga F

Inglaterra capta 27% da assistência total do futebol feminino na Europa em 2024-25, impulsionada por jogos em grandes estádios e investimento em infraestruturas; Espanha e Alemanha seguem atrás

16 set 2025 • 09:58 • Leitura original: 2Playbook
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O que aconteceu

A Inglaterra liderou a assistência ao futebol feminino em 2024-25, com 1,21 milhões de espectadores no total: mais de 1 milhão na Women’s Super League (WSL) e 159 mil na Liga dos Campeões. Este volume representa 27% de todos os adeptos do futebol feminino na Europa. A estratégia inclui levar jogos a estádios principais como Emirates, Etihad e Stamford Bridge e reforçar infraestruturas, com o Everton Women a mudar-se para o Goodison Park. Em contraste, a Liga F (Espanha) somou 397 mil adeptos na liga (+7% ano a ano) e ultrapassou 450 mil incluindo a Liga dos Campeões. A Alemanha totalizou 530 mil, combinando Frauen Bundesliga e segunda divisão.

Por Que Importa

Mais público significa maiores receitas de bilhética, hospitalidade e matchday, melhor proposta comercial para patrocínios e maior poder negocial em direitos de transmissão. A utilização de estádios de maior capacidade cria efeito de marca e de escala, reduzindo a exposição reputacional (brand-safe) para patrocinadores e elevando o retorno do investimento (ROI) das activações.

Números

  • 1,21 milhões: assistência total em Inglaterra (WSL + Liga dos Campeões). 27% do total europeu.
  • 1,0 milhão: WSL em jogos domésticos.

  • 159 mil: jogos de equipas inglesas na Liga dos Campeões.
  • 397 mil: Liga F (Espanha) em jogos domésticos; >450 mil incluindo Champions.
  • 530 mil: Alemanha (Frauen Bundesliga + 2.ª divisão).
  • 657.291 bilhetes: Euro 2025 (Suíça).
  • Novos recordes de assistência: Arsenal, Manchester City e Real Madrid, entre outros (nove clubes no total).

Contexto

O “Big-3” europeu — Inglaterra, Espanha e Alemanha — distanciou-se do restante mercado. Em Inglaterra, a política de jogos em recintos âncora (Emirates, Etihad, Stamford Bridge) e a migração de equipas para estádios históricos (Goodison Park) ampliam receitas por lugar e frequência de consumo. Em Espanha, muitas equipas mantêm-se em cidades desportivas, limitando a capacidade média e o potencial de receita por jogo.

E agora?

A referência competitiva passa por calendarizar mais jogos em estádios principais, optimizar preços e pacotes familiares, e reforçar operações de dia de jogo para capturar maior despesa por adepto. A médio prazo, a negociação centralizada de direitos e patrocínios dedicados ao feminino poderá capitalizar esta tendência de crescimento.

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