Inter e Milan tornam-se proprietários de San Siro por €197,08M

Acordo com a Câmara de Milão inclui pagamentos faseados ligados a condições urbanísticas e obras no Meazza.

6 nov 2025 • 09:54 • Leitura original: Calcio e Finanza
Inter e Milan tornam-se proprietários de San Siro por €197,08M — Calcio e Finanza

O que aconteceu

Inter e Milan formalizaram esta manhã, em Milão, a compra do estádio Giuseppe Meazza (San Siro) e áreas adjacentes ao município, por €197,08 milhões (mais IVA). O ato foi assinado no escritório do notário Filippo Zabban. Em nome das estruturas societárias ligadas aos clubes, assinaram Stefano Cocirio (Milan/RedBird) e Katherine Ralph (Inter/Oaktree).

Por Que Importa

  • Propriedade do estádio permite capturar mais receitas operacionais (bilhética, hospitalidade, naming, eventos não desportivos) e controlar o calendário.
  • Estrutura de pagamentos indexada a marcos urbanísticos e de obra reduz risco para o comprador e protege o vendedor público.
  • Reforça a estratégia de ativos físicos dos acionistas financeiros (RedBird e Oaktree), alinhando retorno do investimento (ROI) com modernização de infraestruturas.
  • Potencial de valorização do bairro e de novos patrocínios ligados a um futuro recinto multifuncional.

Números

  • Preço total: €197,08M (+ IVA), pago em fases:
  • €91,96M antes da assinatura do contrato de compra e venda.
  • Uma segunda tranche variável, calculada pela superfície bruta do novo estádio, a pagar até 30 dias após condições urbanísticas específicas.
  • Remanescente até 10 dias após a demolição parcial do Meazza.
  • Possível saldo adicional até €22M no fecho das obras dedutíveis.

Contexto

  • A RedBird, liderada por Gerry Cardinale, tem como tese reinvestir receitas do Milan na equipa, formação e infraestruturas; o novo estádio, moderno, multifuncional e sustentável, é peça central dessa estratégia.
  • Do lado do Inter, a presidência de Oaktree no veículo Stadio San Siro SpA indica foco em governação e disciplina financeira no desenvolvimento do ativo.

E agora?

  • Execução depende de condições urbanísticas (detalhe não divulgado) e do plano de obras, incluindo a transformação do atual Meazza.
  • Próximos marcos deverão clarificar o modelo de exploração (naming rights, gestão de eventos, concessões) e o calendário de construção.

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