CBF revela que 56% dos jovens no Brasil vêem jogos de futebol todas as semanas
Estudo encomendado ao Instituto Nexus aponta forte engajamento da Geração Z com o futebol nacional e servirá de base para decisões de comunicação e marketing da CBF
O que aconteceu
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) encomendou ao Instituto Nexus uma pesquisa nacional (2.006 inquiridos, 16+ anos, nas 27 unidades federativas) que indica que 47% dos brasileiros assistem, pelo menos, a um jogo de futebol por semana. Entre jovens até 24 anos, o índice sobe para 56%. O estudo, apresentado por Fábio Seixas, diretor de comunicação da CBF, durante o Sports Summit em São Paulo, pretende ser anual.
Por Que Importa
- Confirma procura elevada entre jovens, contrariando a perceção de fuga para e-sports: relevante para venda de direitos de transmissão e negociação com plataformas de televisão e plataformas de transmissão online (streaming).
- Dados sustentam planeamento de marketing e oferta comercial (bilhética, merchandising e activações), ao identificar que 26% dos jovens se assumem “fanáticos” (ida ao estádio e compra de produtos).
- A leitura positiva sobre a seleção brasileira após a chegada de Carlo Ancelotti pode impulsionar receitas de patrocínio e audiências em jogos da seleção.
- A criação de uma série anual permite medir evolução de satisfação com competições, estádios, relvados e arbitragem, informando investimento e priorização de melhorias.
Contexto
- O estudo estrutura-se em três eixos:
- Futebol brasileiro (perceção sobre competições, estádios, qualidade do relvado e arbitragem);
- Seleção (engajamento com equipas masculina e feminina, expectativas e envolvimento do adepto);
- Institucional (perceção do trabalho da direção, da marca CBF e dos símbolos).
- A CBF indica que os resultados guiarão comunicação, marketing e outras áreas internas, identificando pontos de melhoria.
Entre Linhas
- A intenção de repetição anual cria referências temporais para avaliar se o fanatismo jovem está a crescer ou a cair—hoje, não existe série histórica.
- Termos financeiros específicos, como valores de patrocínio, impactos em receitas de bilhética ou merchandising, não foram divulgados (valores não divulgados).